Aécio vai rebater críticas e apontar 13 ‘fracassos’ do governo petista
Valor OnLine
Num contraponto ao que chama de 'Brasil virtual' da propaganda do PT, que ganha visibilidade nessa quarta-feira, com a comemoração dos dez anos do partido no governo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sobe à tribuna do Senado para apontar o que considera ser o 'Brasil real' e apontar os '13 fracassos' da gestão petista na Presidência da República.
Nome mais cotado da oposição para disputar o Palácio do Planalto em 2014, o senador e ex-governador quer focar suas críticas, principalmente no mandato da presidente Dilma Rousseff.
A ideia dos tucanos é derrubar os dois pilares sobre os quais a presidente se elegeu: sua fama de boa gestora e a estabilidade econômica - área em que o mérito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi, segundo a oposição, manter a política do governo Fernando Henrique Cardoso -, mas agora ameaçada.
No discurso, devem ser citados problemas de obras do governo do PT, como a transposição do Rio São Francisco, o processo 'atabalhoado' das concessões de aeroportos e o projeto de construção do trem-bala, que já teve várias tentativas fracassadas de licitação.
Serão citadas as dificuldades pelas quais passa a Petrobras e outras estatais e a crise generalizada na produção do etanol, provocada por retenção dos preços da gasolina determinada pelo governo.
O gesto de Aécio acontece num momento em que ele está sob pressão dos tucanos para assumir o comando nacional do partido, na convenção de 25 de maio, e colocar na rua sua pré-campanha à Presidência da República.
Da tribuna, ele dirá que falta ao PT 'generosidade' - para reconhecer que o Brasil não foi descoberto em 2003 e que gestões anteriores deram grande contribuição ao país, como a conquista da estabilidade econômica na gestão de FHC - e 'capacidade de autocrítica'.
Além de apontar os problemas, vai dizer que o PSDB pretende acompanhar 'com lupa' o restante do governo e dissecar cada um dos temas considerados estratégicos. Para Aécio, a partir do pronunciamento feito por Dilma em cadeia de rádio e televisão para anunciar a redução das tarifas de energia, 'temos muito mais uma candidata que uma presidente da República'.
O senador pretende lembrar o que considera 'equívocos' históricos do PT, como negar apoio a Tancredo Neves no colégio eleitoral e a Itamar Franco na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, além de se opor ao Plano Real e à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dirá que o PT 'demonizou' as privatizações do governo FHC, e agora recorre a elas, de forma 'atabalhoada'. Entre os 13 'fracassos' do governo petista, citará omissão na segurança pública, empresas públicas fragilizadas e maquiagem das contas públicas, entre outras.
(Raquel Ulhôa | Valor)
Da tribuna, ele dirá que falta ao PT 'generosidade' - para reconhecer que o Brasil não foi descoberto em 2003 e que gestões anteriores deram grande contribuição ao país, como a conquista da estabilidade econômica na gestão de FHC - e 'capacidade de autocrítica'.
Além de apontar os problemas, vai dizer que o PSDB pretende acompanhar 'com lupa' o restante do governo e dissecar cada um dos temas considerados estratégicos. Para Aécio, a partir do pronunciamento feito por Dilma em cadeia de rádio e televisão para anunciar a redução das tarifas de energia, 'temos muito mais uma candidata que uma presidente da República'.
O senador pretende lembrar o que considera 'equívocos' históricos do PT, como negar apoio a Tancredo Neves no colégio eleitoral e a Itamar Franco na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, além de se opor ao Plano Real e à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dirá que o PT 'demonizou' as privatizações do governo FHC, e agora recorre a elas, de forma 'atabalhoada'. Entre os 13 'fracassos' do governo petista, citará omissão na segurança pública, empresas públicas fragilizadas e maquiagem das contas públicas, entre outras.
(Raquel Ulhôa | Valor)