onte: Blog da Renata
Vilhena - 06/05/2012 - 19h25
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Minas Gerais tem a melhor avaliação nacional na qualidade da
gestão
domingo, 6 de maio de 2012
Minas Gerais foi citado por 71,4% dos pesquisados como destaque
em profissionalização da gestão pública
O Estado de Minas Gerais foi apontado como o destaque em
pesquisa realizada pela consultoria Macroplan, que avaliou a qualidade da
gestão pública no país. De acordo com o levantamento, o Estado fez os maiores
avanços em direção a uma gestão profissionalizada. Minas Gerais foi citado por
71,4% dos pesquisados como destaque em profissionalização da gestão pública,
seguido por São Paulo (61%), Paraná (34%) e Pernambuco (29%).
Na avaliação da gestão dos governos estaduais, somente 15
dos 27 estados brasileiros foram citados e apenas sete obtiveram mais de 10%
das citações. A pesquisa considerou os resultados obtidos no Executivo,
Legislativo e Judiciário.
"Minas é um exemplo de boa gestão em nível nacional. É
o estado que melhor exibe os resultados de um trabalho com planejamento de
longo prazo na profissionalização da gestão", avalia Claudio Porto,
presidente da consultoria Macroplan.
Modernização
Esse reconhecimento é fruto de um longo trabalho iniciado em
2003, no início da gestão do então governador Aécio Neves. O Governo de Minas
implementou, ao longo da última década, ciclos de reforma e modernização da
gestão pública.
O Choque de Gestão, implantado em 2003, possibilitou o
alcance do equilíbrio das contas públicas, o planejamento das ações em curto,
médio e longo prazos e a retomada do potencial de investimentos. Em 2007 teve
início a segunda geração do Choque de Gestão, com o Estado para Resultados,
quando Minas consolidou o modelo de metas, com o acompanhamento de projetos nas
secretarias e órgãos. Esses dois períodos constituíram êxitos do Governo,
reconhecidos por organismos nacionais e internacionais.
Na terceira geração do Choque de Gestão, implementada no
governo Antonio Anastasia, a busca por resultados transforma-se em Gestão para
a Cidadania. Os cidadãos, antes considerados apenas destinatários das políticas
públicas, passam a ocupar também a posição de protagonistas na definição das estratégias
governamentais.
A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata
Vilhena, destaca o reconhecimento do Governo de Minas por sua capacidade de
inovação e pioneirismo. "Somos reconhecidos hoje por nossa gestão pela
inovação. Em seus discursos, o governador Antonio Anastasia sempre diz que
precisamos ousar com responsabilidade. Por isso, temos que ser criativos e
buscar formas alternativas para prestar os melhores serviços à sociedade",
afirma.
Acordo de Resultados
Outra novidade na gestão pioneira implementada em Minas
Gerais desde 2003 é o Acordo de Resultados, um instrumento de pactuação de
metas que estabelece, por meio de indicadores, quais compromissos devem ser
entregues pelos órgãos e entidades do Poder Executivo. Como incentivo ao cumprimento
das metas, os servidores recebem o Prêmio por Produtividade. No pagamento do
último prêmio, foram destinados cerca de R$ 507 milhões para quase 400 mil
servidores ativos do Estado.
Qualidade da gestão
Claudio Porto destaca que um dos grandes gargalos para o
desenvolvimento do país é a qualidade da gestão pública. "A boa gestão
exige visão de longo prazo que seja capaz de orientar, de fato, as ações
governamentais e induzir projetos privados. Apesar de inúmeros avanços,
principalmente em governos estaduais, ainda não se conseguiu dar o passo
decisivo e suficiente para conduzir o Brasil a um patamar mais elevado de
gestão pública", analisa.
De acordo com 44,2% dos entrevistados o maior desafio de
governos e instituições públicas é o aprimoramento da capacidade de
planejamento de longo prazo, enquanto que para 36% dos entrevistados é saber
estruturar e executar projetos. Metade dos respondentes avaliou Planejamento e
Orçamento e Fazenda como áreas de maior avanço na gestão pública. As áreas de
Transportes, Obras Públicas, Segurança Pública e Saúde foram as que fizeram
menos avanços em direção a uma gestão pública profissionalizada.
A pesquisa foi realizada na primeira semana de abril, em
Brasília, durante o II Congresso Nacional de Gestão Pública com profissionais
da área de gestão e planejamento das esferas municipal, estadual e federal. Dos
80 entrevistados, 44% atuam na esfera municipal, 22% na esfera estadual, 12% no
governo federal, 7% em Autarquias, Fundações ou Instituições Públicas, 5% no Poder
Judiciário e 11% em empresas e organizações do terceiro setor com atuação
direta junto aos governos.
Postado por Renata Vilhena às 19:25