Denúncias de calote na última eleição
Se o dinheirinho extra com as campanhas é uma boa
oportunidade para desempregados aumentarem suas rendas, também pode ser uma
aposta de risco. Tem sido comum, principalmente no caso de candidatos que perdem
as eleições, o patrão temporário ser acusado pelos seus ex-cabos eleitorais de
dar o calote depois dos serviços prestados.
Notícias de protestos e cobranças
não faltam.Em novembro de 2010, depois de perder o Palácio da Liberdade para o
governador Antonio Anastasia (PSDB), o ex-senador Hélio Costa (PMDB) enfrentou
protestos de cabos eleitorais que alegavam não ter recebido pela campanha. Na
Câmara Municipal de Montes Claros, taxistas cobraram R$ 17 mil e ameaçaram
denunciá-lo ao Ministério Público.
Estado de Minas