Em maio do ano passado, a primeira turma de ensino superior para professores indígenas se formou na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com cantos, danças e pintura no rosto, 130 pessoas, intergrantes de sete etnias - Kaxixó, Krenak, Maxakali, Pankararu, Pataxó, Xakriabá e Xucuru-Kariri - receberam o diploma no curso de formação intercultural de educadores indígenas.
Durante cinco anos e meio, os alunos participam de aulas presenciais em Belo Horizonte e fazem atividades complementares nas aldeias. Depois de formados, os professores passam a integrar a rede estadual de ensino e a dar aulas nas tribos de origem.
O programa é uma parceria da Secretaria de Estado de Educação, UFMG, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério da Educação (MEC).