Eleito ontem presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Carlos Ayres Britto é um dos juízes mais rigorosos com os políticos na história recente da Corte e pode comandar o julgamento do mensalão, caso o processo seja liberado até novembro.
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O futuro presidente foi ainda o autor da tese da fidelidade partidária, pela qual os mandatos são dos partidos, e não dos políticos. A tese foi desenvolvida por ele após o escândalo do mensalão, no qual políticos teriam recebido valores para votar a favor do governo. Ela foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início de 2007, e levou vários deputados à condição de réus por causa do troca-troca partidário.
Valor Econômico