Um labirinto burocrático e a falta de controle federal permitem à mineradora Vale bloquear para exploração uma área de no mínimo 5 milhões de hectares no Pará, o equivalente a dois Sergipes. A avaliação é do TCU (Tribunal de Contas da União), que detalhou como a mineradora se vale da fraca estrutura do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério de Minas e Energia) para manter áreas sob seu domínio e sem produção desde 1974.
(...)Mas o DNPM não tem estrutura para analisar todos os estudos. Só nas superintendências do Pará e de Minas Gerais, as mais importantes, há 15 mil processos parados.Numa região do Pará há só um engenheiro para visitar áreas e comprovar os estudos.
Folha de Sao Paulo