Volta a tensão entre o PMDB e o Planalto
Incomoda o PMDB, talvez até mais que o PT, o jogo do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, em relação ao futuro da aliança formada em torno do governo Lula, ao longo de seus dois mandatos, e até agora mantida no condomínio político da presidente Dilma. À medida que Campos se torna uma referência nacional, diminui o poder pemedebista na base de sustentação.
...)Os líderes congressistas, em geral, reconhecem o potencial do governador Campos, à medida que passaram a considerar que a alternativa de poder, nas próximas eleições, ainda está dentro das bases do lulismo e não da oposição (leia-se Aécio Neves, do PSDB). Eduardo e Aécio, entre outros, formam a geração pós-1968, que chegou ao poder com a presidente Dilma Rousseff.
(...)Valor Econômico - Raymundo Costa