Um olho na greve, outro na eleição
Num país que foi governado oito anos por um sindicalista que afinou seu discurso político comandando greves históricas no ABC paulista, liderar paralisações se transformou em escada para uma candidatura vitoriosa nas urnas. Em véspera de ano eleitoral, a greve dos professores estaduais, que completa 82 dias hoje (já são 50 dias letivos perdidos), tem sido acusada de ter um viés político.
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Oposição O PT tem ostentado a greve dos professores como instrumento da luta de oposição ao PSDB em Minas, que tem como governador do estado um homem que, na campanha do ano passado, por várias vezes repetiu que se orgulhava de ser filho, neto e irmão de professora. A bancada do partido na Assembleia não fala noutro assunto.
O Estado de Minas