A origem da crise no falso bipartidarismo
Começa a se deslocar para outro ponto do palco político o furacão que se abate há um mês ou mais sobre o ministro Antonio Palocci.
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Essa, aliás, uma das expectativas que tem criado no país a candidatura do mineiro Aécio Neves, ainda que ela não quebre o bipartidarismo citado, posto que o neto de Tancredo é tucano de plumas reluzentes.
Mas pelo menos desloca da política paulista o eixo da disputa pelo poder, o que pode atenuar um pouco essa eterna dicotomia entre os dois partidos.
A propósito, foi isso o que tentaram Aécio e o hoje ministro Fernando Pimentel, quando em 2008 se articularam para lançar um nome que não seria nem do PT nem do PSDB para a prefeitura de Belo Horizonte.
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Hoje em Dia / Carlos Lindenberg