Despedida de Alencar
Cerca de 3 mil pessoas, segundo cálculo da Polícia Militar de Minas Gerais, passaram pelo velório do vice-presidente morto José Alencar, que ocorreu no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.
O corpo de Alencar foi cremado no início da tarde no cemitério Parque da Redenção, em Contagem (MG).
O velório reuniu políticos de todas as correntes no Estado. A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceram 40 minutos ao lado da família de Alencar e não fizeram declarações. "Alencar era um construtor de pontes e foi o interlocutor entre o nosso governo e o governo federal. Muitas iniciativas só foram tomadas com a sua intervenção", comentou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), governador entre 2003 e 2010.
Aécio referiu-se a um episódio específico, o da instalação de uma fábrica de fertilizantes da Petrobras em Uberaba.
A decisão do investimento só foi tomada depois de Alencar, em uma de suas interinidades, telefonar para a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, "e dizer que não aceitaria Minas ser passada para trás", relatou o senador.
Valor Econômico