Funcionários reprovados em concurso conseguiram contratação em setor na unidade de Barbacena, reduto eleitoral de ex-ministro
A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) deve julgar neste mês seis funcionários, incluindo o chefe da diretoria regional de Minas, Fernando Miranda Gonçalves, por conta da acusação de irregularidades em concurso público para a contratação de pessoal na Central de Atendimento ao Cliente (CAC) em Barbacena, no Campo das Vertentes.
Uma sindicância interna, iniciada em agosto de 2009 e concluída em fevereiro do ano passado, apontou a convocação de pessoal reprovado em exames previstos no edital do concurso e alteração de resultados e critérios para contratações.
A CAC Barbacena foi criada para receber chamadas de clientes de todo o País, com exceção de São Paulo, onde já funcionava uma unidade semelhante. O município é cidade natal e principal reduto político do então ministro das Comunicações, o ex-senador Hélio Costa (PMDB), a quem a ECT era subordinada.
A apuração interna, com base em denúncia encaminhada também ao Ministério Público Federal, constatou que candidatos não estavam sendo submetidos aos exames exigidos para o trabalho na CAC. Dos poucos que passaram por todos os testes, 30% a 50% foram reprovados, mas foram "reconvocados" e, na hora de se apresentar, tiveram os Atestados de Saúde Ocupacional (ASOs) alterados para aptos.
O Estado de São Paulo /Marcelo Portela
A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) deve julgar neste mês seis funcionários, incluindo o chefe da diretoria regional de Minas, Fernando Miranda Gonçalves, por conta da acusação de irregularidades em concurso público para a contratação de pessoal na Central de Atendimento ao Cliente (CAC) em Barbacena, no Campo das Vertentes.
Uma sindicância interna, iniciada em agosto de 2009 e concluída em fevereiro do ano passado, apontou a convocação de pessoal reprovado em exames previstos no edital do concurso e alteração de resultados e critérios para contratações.
A CAC Barbacena foi criada para receber chamadas de clientes de todo o País, com exceção de São Paulo, onde já funcionava uma unidade semelhante. O município é cidade natal e principal reduto político do então ministro das Comunicações, o ex-senador Hélio Costa (PMDB), a quem a ECT era subordinada.
A apuração interna, com base em denúncia encaminhada também ao Ministério Público Federal, constatou que candidatos não estavam sendo submetidos aos exames exigidos para o trabalho na CAC. Dos poucos que passaram por todos os testes, 30% a 50% foram reprovados, mas foram "reconvocados" e, na hora de se apresentar, tiveram os Atestados de Saúde Ocupacional (ASOs) alterados para aptos.
O Estado de São Paulo /Marcelo Portela