Os novos paradigmas vêm com outras mudanças. Além de aproveitar todas as brechas para nomear gente técnica, Dilma sinaliza maior controle dos gastos públicos. Acredita-se que ela vai cortar despesas, reduzir o custeio e deter o inchaço da máquina federal. Ainda não se usa a expressão, mas o que se insinua é um choque de gestão. Não muito diferente do que sempre pregou o PSDB de Minas. E aí está uma grande ironia: nos modos intelectualizados e conceitos moderninhos de administração, Dilma se parece mais com Aécio e FHC do que com Lula.
O Tempo / Raquel Faria