O dia será de apreensão para os 853 prefeitos mineiros até a definição no Congresso sobre o novo valor do salário mínimo. A justificativa para o receio dos chefes municipais está no grande impacto que o aumento pode causar nas contas das prefeituras do estado e levar prefeitos a infringirem a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo estimativas da Associação Mineira de Municípios (AMM) baseadas nos últimos dados do Tesouro Nacional, os gastos com os funcionários e servidores terceirizados correspondem a 78,93% das despesas correntes das prefeituras. Em Minas, são R$17,8 bilhões pagos anualmente no setor mais influenciado pelos reajustes do salário mínimo.
Estado de Minas
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