Aécio quer fim das coligações partidárias em reforma política
SÃO PAULO - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que compõe a comissão encarregada de elaborar propostas para uma reforma política, defendeu hoje o fim das coligações partidárias. Segundo o tucano, a opinião parece ser um consenso entre os parlamentares.
"Até porque esse é um sistema que desfigura o processo representativo, quando um eleitor vota num determinado candidato e elege um candidato de um partido que atuará de forma absolutamente distinta daquele no qual ele votou", explicou Aécio.
Assim como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o tucano também disse ser favorável ao voto misto - parte dos candidatos é eleita por meio do voto proporcional e outra pelo voto majoritário. Aécio afirmou ainda que o Congresso precisa definir se os políticos terão uma janela de oportunidade para trocar de partido.
Uma possibilidade, explicou o senador, seria o parlamentar cumprir todo o mandato pelo partido pelo qual foi eleito e nos últimos seis meses ter a chance de se filiar a outra legenda. A comissão da reforma política, instalada hoje, terá 45 dias para preparar o anteprojeto.
Valor Online
SÃO PAULO - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que compõe a comissão encarregada de elaborar propostas para uma reforma política, defendeu hoje o fim das coligações partidárias. Segundo o tucano, a opinião parece ser um consenso entre os parlamentares.
"Até porque esse é um sistema que desfigura o processo representativo, quando um eleitor vota num determinado candidato e elege um candidato de um partido que atuará de forma absolutamente distinta daquele no qual ele votou", explicou Aécio.
Assim como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o tucano também disse ser favorável ao voto misto - parte dos candidatos é eleita por meio do voto proporcional e outra pelo voto majoritário. Aécio afirmou ainda que o Congresso precisa definir se os políticos terão uma janela de oportunidade para trocar de partido.
Uma possibilidade, explicou o senador, seria o parlamentar cumprir todo o mandato pelo partido pelo qual foi eleito e nos últimos seis meses ter a chance de se filiar a outra legenda. A comissão da reforma política, instalada hoje, terá 45 dias para preparar o anteprojeto.
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