Em estratégia para reforçar seu papel de líder oposicionista, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tomou posse ontem no Congresso determinado a reunir os três partidos de oposição e os dissidentes do PMDB em torno de uma agenda de reformas que mobilizem a sociedade e consigam constranger os governistas a apoiá-las. Antes, porém, vai ter de cicatrizar as feridas do próprio PSDB. Apontado como incentivador da moção da bancada tucana na Câmara em favor da reeleição do agora deputado Sérgio Guerra na presidência do partido, Aécio minimizou a crise que envolveu o ex-governador José Serra pelo comando da legenda e disse que o prazo para definição será maio. "O grande ativo no PSDB que temos é a unidade", disse.
O Tempo