Fonte: Tereza Rodrigues – Estado de Minas
Desde o último trimestre do ano passado, o governo de Minas tem intensificado seus esforços para atrair novos centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ao estado por meio do programa Inove em Minas. O projeto anunciado ontem, um termo de cooperação técnica com o Centro de Inovações Csem Brasil, com aporte de R$ 7 milhões, no entanto, chama a atenção mais especificamente pelo pioneirismo e potencial de mercado que representa. A instituição, que tem sede na Suíça trouxe para Belo Horizonte seu único escritório no Brasil, investe no desenvolvimento de tecnologias baseadas em eletrônica orgânica e impressa, e tem a cooperação científica do Imperial College London, o centro de referência internacional nesta área.
Considerada ainda relativamente nova no que se refere à aplicabilidade no mercado, a eletrônica orgânica visa a produção de semicondutores a partir de moléculas orgânicas, compostas principalmente de carbono e hidrogênio. A eletrônica convencional, mais usada atualmente, baseia-se em condutores inorgânicos, como silício e cobre, e é considerada cara e de beneficiamento complexo. “Diferentemente da indústria do silício, a eletrônica orgânica não necessita de investimentos da ordem de bilhões para ser desenvolvida de forma competitiva. Significa uma grande oportunidade para o Brasil se destacar no cenário tecnológico internacional, com a consequente geração de novos produtos e empresas”, comentou o presidente do Conselho do Csem Brasil, Guilherme Emrich.
Desde o último trimestre do ano passado, o governo de Minas tem intensificado seus esforços para atrair novos centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ao estado por meio do programa Inove em Minas. O projeto anunciado ontem, um termo de cooperação técnica com o Centro de Inovações Csem Brasil, com aporte de R$ 7 milhões, no entanto, chama a atenção mais especificamente pelo pioneirismo e potencial de mercado que representa. A instituição, que tem sede na Suíça trouxe para Belo Horizonte seu único escritório no Brasil, investe no desenvolvimento de tecnologias baseadas em eletrônica orgânica e impressa, e tem a cooperação científica do Imperial College London, o centro de referência internacional nesta área.
Considerada ainda relativamente nova no que se refere à aplicabilidade no mercado, a eletrônica orgânica visa a produção de semicondutores a partir de moléculas orgânicas, compostas principalmente de carbono e hidrogênio. A eletrônica convencional, mais usada atualmente, baseia-se em condutores inorgânicos, como silício e cobre, e é considerada cara e de beneficiamento complexo. “Diferentemente da indústria do silício, a eletrônica orgânica não necessita de investimentos da ordem de bilhões para ser desenvolvida de forma competitiva. Significa uma grande oportunidade para o Brasil se destacar no cenário tecnológico internacional, com a consequente geração de novos produtos e empresas”, comentou o presidente do Conselho do Csem Brasil, Guilherme Emrich.